A Revolução Francesa de 1789 trouxe com ela transformações fundamentais que abalou uma porrada de coisa, inclusive no campo da moda, gongou de uma só vez a tal da seda e deu a supremacia ao algodão sobre todos os outros materiais. Ainda bem! As causas da Revolução foram muitas como sabemos: o colapso econômico da nação, a confusão entre os nobres, a indignação da maioria do povinho sem era nem bera e faminto contra as classes privilegiadas e principalmente a escassez pesada dos meios de subsistência. Os revolucionários utilizaram um novo estilo de roupa para espalhar o conceito ideal da nova era e a adoção de trajes típicos das classes mais baixas da população foi considerado o teste genuíno do espírito Revolucionária. Aqueles que continuaram a usar roupas brilhosas, pintosas e espalhafatosas de seda foram automaticamente considerados inimigos da Revolução. Em vez de calções (culottes) e meias de seda, os revolucionários usaram as calças longas, o que deu o nome de "sans-culottes". Além de calças em forma de tubo, a imagem dos simpatizantes da Revolução foi determinada por uma jaqueta chamada "carmagnola", uma boina e pelos tamancos de madeira. A partir deste estilo, por sua vez, influenciado pelo gosto tradicional Inglês pela sua sobriedade, apareceu o vestido e as calças, que no século XIX se espalharam como vestuário típico da burguesia moderna. Da situação caótica social também apareceram tendências muito excêntricas. Principalmente no meio dos jovens franceses. No momento de terror um grupo de jovens contra revolucionários, conhecido como os "muscadins" usaram jaquetas negras e grandes com um resultado maior ainda! Outros igualmente excêntrico como os "incroyables" (incríveis), haviam um estilo caracterizado por colarinhos muito altos, altos meeesmo e punhos virado para dentro, coletes de cor muito intensa, cachecóis megagaláticos, calças em forma de tubo, cabelos muito curto ou cabelos que caiam de um lado só beeem longos como uma capa, um bicorno em vez do chapéu de três pontas tradicionais . Seus colegas do sexo feminino, chamado "merveilleuses", usava roupas muito leves e transparentes sem busto nem anágua, "habit- chemise", um vestido de cintura muito alta e saia e corpete cortadas em uma única peça. O"habit- chemise" trasnformou-se mais tarde no "chemisier", o vestido de algodão mais amado do início do século XIX. Enquanto na Grã-Bretanha a Revolução Industrial desencadeou o processo de modernização do país, na França foi uma revolução política a dar um novo impulso à sociedade. Atrás disso, nessas enormes transformações políticas e sociais a moda européia sofreu mudanças radicais em direção a uma nova modernidade.
Bem visto um exemplo do passado, como tantos dizem: "Para entender o futuro é preciso revisitar o passado". Não faço outro coisa desde que aqui cheguei! Então? Não era agora o momento justo para que o Brasil nesse período de transformações econômicas incríveis, largasse mão de ser papagaio de imitação da Europa ou da América? Com essa bobeira de ficar esperando passarela de semana da moda daqui e dali? Por que vamos falar sério? Nem o clima combina! Aí sim, seria maravilhoso termos a nossa própria "Revolução" e um modo responsável de ser, mesmo que na moda, do jeito natural de ser brasileiro, na cor, na criatividade e na felicidade de ser um povo repleto de problemas e dificuldades, mas um povo também repleto ainda mais de alegria e amor!
Amei!!!
ReplyDeletePerfect!
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