Esse Rev. de não sei das contas tem uma cara de safado que só vendo, da até pena do bandido e que as pulgas o carreguem! Não queria mandar ele tomar naquele lugar mas vou! Vai tomar naquele lugar seu!
Ainda bem que a carta foi retirada logo depois da sua publicação. O bafão foi forte! E ainda vai dar muito pano pra manga essa declaração do tal babaca!
Rev. Dr. Augustus Nicodemus( do além Amém) Gomes Lopes.
"Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia
Leitura: Salmo
O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.
Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie($$$$), pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais(kakakaka... Ninguém merece); por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada. (???????)
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:
"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, "desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".
Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie"
"Caros,
Essa condição de enxergar o homem, a mulher e suas complexidades de uma forma binária, antinatural, me assusta.
Essa condição de enxergar o homem, a mulher e suas complexidades de uma forma binária, antinatural, me assusta.
Se nos dias de hoje existem leis que se orientam a proteger uma determinada classe é porque as condições sociais andam precárias assim como a cultura presbiteriana, o conceito de Deus, que anda (ou sempre esteve) ligado à necessidade de poder.
O paraíso é uma existência fúnebre, ligado a padrões subjetivos impossíveis, dada toda a complexidade, também, dos simbolismos advindos das histórias escritas nos velho e novos testamento.
O corpo cristão não existe.
O que há são as figuras coletivas de culpa capitalizada.
Nasci na igreja presbiteriana e a única relação positiva que tenho com essa história que perdurou por 20 anos, foi a leitura da bíblia de uma forma a entender seu palco literário, para então compreender a escrita de mestres da literatura brasileira como Machado de Assis, ou da filosofia, como Nietzsche.
E mais nada.
Vocês não só operam na direção homofóbica como também da misoginia. Esse sintoma faz parte do grande holocausto ideológico em forma de templo em que se encontram as pessoas menos cultas e mais adeptas ao moralismo para cultuar. E como existe público para celebrar a vulgaridade... A história já sofreu muito por conta dos presbiterianos. Tudo muda, menos o oportunismo dos cristãos.
As únicas transformações que experienciei na 3a Igreja Presbiteriana de Volta Redonda ou na Igreja Presbiteriana Central de Uberlândia, foram as adaptações da Igreja com as demandas do capitalismo e a noção de consumo que passa, sem nenhum filtro, pelas bordas das leis de seu "Evangelho". Até aqui, Deus está em toda parte inclusive dentro dos Shopping Centers, das concecionárias, ou das inúmeras e risíveis bandas que traduzem o que há de pior na cultura pop mundial para dentro de um lugar reconhecido como santificado. Assim como os novos produtos para consumo, com a grife Jesus Cristo, baseadas também no mesmo conceito desenvolvido pelas grandes máquinas de poder das metrópoles. Nada há diferença entre os cristãos e a moda, mas há resistência na reavaliação de suas leis em detrimento à apropriação dos modelos de consumo.
Por que vocês gastam horas a fio pensando em como operacionalizar a casa do vizinho ao invés de lutarem por uma "conversão" de seus próprios agregados? Podemos co-abitar um mesmo espaço em nossas diferenças. Não há nenhum problema em sermos diferentes. A ideia de igualdade é uma ideia gasta pela história do fascismo.
Se há ainda qualquer relação indireta com o que vocês representam na fisicalidade de um Deus, ela pode ser vista no cinismo de uma figura extremamente contextualizada, que chega a ser impressionante, por tamanha sofisticação. Uma Presença Anônima, reforçada pelo poder do discurso autoritário. Isso é uma vergonha.
Lutar contra uma lei social, que pode vir a afetar positivamente o espaço do outro, é mais do que representar a cultura da morte, mas agir de uma forma oportuna, por uma ideologia que precisa, também, se manter no mercado. Via as agressões contra os gays que crescem nesse país, sem chance de serem éticamente solucionadas.
Sempre fui homossexual, mas hoje sou casado fora do Brasil e aceito legalmente por uma outra sociedade, um pouco mais desenvolvida que a brasileira, em relação às parcerias gays. Sou feliz. Muito mais quando acreditava que Jesus seria a única potência simbólica de libertação.
Tenho trabalho, amigos, família e todos fazem parte de um corpo afetivo que vibra dentro de uma história legítima de cumplicidade. A ignorância não é uma benção.
O paraíso é uma existência fúnebre, ligado a padrões subjetivos impossíveis, dada toda a complexidade, também, dos simbolismos advindos das histórias escritas nos velho e novos testamento.
O corpo cristão não existe.
O que há são as figuras coletivas de culpa capitalizada.
Nasci na igreja presbiteriana e a única relação positiva que tenho com essa história que perdurou por 20 anos, foi a leitura da bíblia de uma forma a entender seu palco literário, para então compreender a escrita de mestres da literatura brasileira como Machado de Assis, ou da filosofia, como Nietzsche.
E mais nada.
Vocês não só operam na direção homofóbica como também da misoginia. Esse sintoma faz parte do grande holocausto ideológico em forma de templo em que se encontram as pessoas menos cultas e mais adeptas ao moralismo para cultuar. E como existe público para celebrar a vulgaridade... A história já sofreu muito por conta dos presbiterianos. Tudo muda, menos o oportunismo dos cristãos.
As únicas transformações que experienciei na 3a Igreja Presbiteriana de Volta Redonda ou na Igreja Presbiteriana Central de Uberlândia, foram as adaptações da Igreja com as demandas do capitalismo e a noção de consumo que passa, sem nenhum filtro, pelas bordas das leis de seu "Evangelho". Até aqui, Deus está em toda parte inclusive dentro dos Shopping Centers, das concecionárias, ou das inúmeras e risíveis bandas que traduzem o que há de pior na cultura pop mundial para dentro de um lugar reconhecido como santificado. Assim como os novos produtos para consumo, com a grife Jesus Cristo, baseadas também no mesmo conceito desenvolvido pelas grandes máquinas de poder das metrópoles. Nada há diferença entre os cristãos e a moda, mas há resistência na reavaliação de suas leis em detrimento à apropriação dos modelos de consumo.
Por que vocês gastam horas a fio pensando em como operacionalizar a casa do vizinho ao invés de lutarem por uma "conversão" de seus próprios agregados? Podemos co-abitar um mesmo espaço em nossas diferenças. Não há nenhum problema em sermos diferentes. A ideia de igualdade é uma ideia gasta pela história do fascismo.
Se há ainda qualquer relação indireta com o que vocês representam na fisicalidade de um Deus, ela pode ser vista no cinismo de uma figura extremamente contextualizada, que chega a ser impressionante, por tamanha sofisticação. Uma Presença Anônima, reforçada pelo poder do discurso autoritário. Isso é uma vergonha.
Lutar contra uma lei social, que pode vir a afetar positivamente o espaço do outro, é mais do que representar a cultura da morte, mas agir de uma forma oportuna, por uma ideologia que precisa, também, se manter no mercado. Via as agressões contra os gays que crescem nesse país, sem chance de serem éticamente solucionadas.
Sempre fui homossexual, mas hoje sou casado fora do Brasil e aceito legalmente por uma outra sociedade, um pouco mais desenvolvida que a brasileira, em relação às parcerias gays. Sou feliz. Muito mais quando acreditava que Jesus seria a única potência simbólica de libertação.
Tenho trabalho, amigos, família e todos fazem parte de um corpo afetivo que vibra dentro de uma história legítima de cumplicidade. A ignorância não é uma benção.
Convicções:
A carta de vocês é tão mal escrita que chega a ser risível, ela segue a sintaxe das mesmas estruturas de seu "manifesto" -- que aliás, chega a ser ininteligível a relação de vocês com qualquer ordem de manifesto na história, sendo que essa não passa por vocês enquanto substância. Os manifestos são legitimados por escolas literárias, artísticas, políticas que fizeram a passagem de um conceito à outros, que produziram pensamento e não indignação moral.
Façam-nos um favor, nos deixem em paz.
Vocês não são tão importantes quanto pensam.
Sem abraços fraternos,
sem qualquer sombra de amor ou consideração à vocês,
subscrevo,
Wagner Schwartz"
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