Com que chapéu eu vou?
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Criação de Philip Treacy |
A vida do chapéu é quase tão longa quanto a vida do homem que o carrega na própria cabeça, desde os tempos mais remotos do antigo Egito passando pela Grécia e Ásia até os tempos mais modernos quando na Europa se difundiu a moda do chapéu elegante. Tudo começou na França e depois na Inglaterra para chegar à grande produção italiana dos séculos XIX e XX. Presente em todas as culturas é um símbolo de muitos significados, cultural, social e individual; a influência dos códigos de comunicação, representando as visões do mundo é uma metáfora da criatividade que emana da sede do pensamento de quem o carrega. (Profundéeerrimo)!O chapéu esconde a cabeça mas debaixo dele o rosto também que pode mudar sua aparência em um jogo sedutor, provocador, tornando-se sem nenhuma dúvida um instrumento de magia. O formato da tampa segue o formato da cabeça mas ao mesmo tempo, transcende e fala sua própria língua capaz de ampliar as relações comunicativas. Colocar o chapéu, tirar o chapéu, gestos que são realizados diariamente na vida cotidiana para assumir papéis diferentes, para mudar sua imagem e, talvez, suas próprias idéias, um show de cumplicidade em que homem e chapéu são os dois atores principais. Chapéu, instrumento de charme e elegância um sinal de individualidade e personalidade.
Sabemos muito bem que são feitos para todos, basta querer!
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