Monday, August 16, 2010
Mulher na gaiola!
Desde aos 8 aos 9 anos a "fanciulla" do sécolo XVIII era obrigada a torturas(chinesas) que modelavam o seu corpo segundo os critérios da moda dominate, que as queriam frágeis e celestias, com a cintura estreitéeeeerri: às mães da época sugeriam de estender as pobres das criaturas das meninas no chão, com a a barriga para baixo e de apoiar um pé na espinha dorsal para apertar suficientemente o laço do corpeti. Esta peça íntima, realmente fundamental no vestuário feminino do séc. XVIII, é hoje um dos símbolos de uma condição feminina de absoluto atraso e dependência. O corpeti estreito provocava uma grande dificuldade respiratória, danos aos orgãos internos, dor de cabeça, abortos, rendendo difíceis todos os movimentos e totalmente impossíveis alguns outros. A moda exigia que a mulher fosse magra e diáfana: as jovens eram obrigadas ao jejum e faziam grande uso de compostos e misturas que as rendevam anoréxicas, a luz do sol era mais que temida(pior que vampiras meu pai eterno!) a palidez do rosto era considerado um atributo obrigatório de beleza, que se obtinha com a maquiagem a base de pó de arroz, mas sobre tudo evitando em modo absoluto a exposição ao sol: se a mulher saia de casa, tinha sempre consigo o inseparável guarda chuvinha. Não se tratava de um simples capricho da moda do momento: era a própria natureza da sociedade e da educação burguesa a pretender que as pobres coitadas, fossem fracas, necessitadas de proteção, incapazes de autonomia e independência.
Os ricos homens de negócios, que com a família começavam a abandonar as cidades para se transferirem nas luxuosas vilas nos subúrbios da moda, pretendiam que a própria mulher não fizesse absolutamente NADA: a sua completa inatividade era a melhor testemunha possível da riqueza e do sucesso do maridão! "Êeeeee beleuza!" Por qualquer tipo de emoção a mulherada chorava ou desmaiava, sobrecarregada de uma sensibilidade excessiva. Aí com a turbeculose, juntou a fome com a vontade de comer, que fez morrer tantas eroínas dos romances do sec. XVIII. Se difundiu entre as madames também a histeria(no mínimo, mais que histérica a pessoa devia ficar totoquinha), uma verdadeira e própria doença social ao qual Freud retira a máscara do mecânismo e indica a origem, na rigidez da educação e na moral sexual, que impedia a mulher de expressar os próprios desejos, vontades e sonhos! Ôooooooo coitadas! Viva o "pogresso".
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