Quando Maomé fundou a religião muçulmana, em 622, a cultura oriental atravessou um dos periódos mais explendidos e fantástico da sua história. No breve desenvolvimento de um século o Islam se expandiu da Espanha até a Índia, e o contato com esta civilização foi decisivo para o renascimento da cultura européia depois de séculos no escuro por conta do terrível período medieval. Enquanto as maiores metropólis do Império Romano se esvaziavam, cidades passada ao domínio árabe como Cordoba e Palermo pipocavam de gente e atingiam até meio milhão de habitantes, que fez renascer as artes. A proíbição por representar a figura humana, para impedir o surgimento de idolatria, deu impulso decisivo às artes decorativas e à caligrafia árabe, ao qual complexos motivos abstratos enriqueceram, em forma de mosáicos, afrescos em ouro, textos sagrados e tecidos pre. ci. o. sí. ssi. mos. Foi um período extremamente favorável também para as invenções, as ciências, a literatura: foram os árabes que trouxeram para a Europa, o compasso, a bússola, a pólvora, o papel, os números, os clássicos gregos das bibliotecas helenísticas, os textos de medicina, botânica, química, astrologia, enfim, de um tudo! Os tecidos e os produtos mais chics e refinados também vinham do Oriente: a musselina (do francês mousseline), a seda damascada, tapetes, vidros pintados, perfumes(huuummm). As roupas mais defusas entre os muçulmanos era uma roupagem* com cortes em tecidos muito grandes, obviamente para se defenderem do inferrrrrno do calor do dia e da maravilha do frio a noite!(Pavor do calor). O Corão proibia o uso da seda para homens(poderiam usar somente no paraíso, ninguém merece uma coisa dessa gente!) Mas no campo das jóias os artesãos islâmicos atingiram uma expecional abilidade, seja na delicadeza do trabalho, seja pela graça e variedade dos motivos: colares braceletes, brincos e diademas, muito apreciado seja por mulheres, que por homens! O paraíso podia esperar então, não é mesmo? kakaka!!!!
*(...)"Como a sorte: hoje aqui, depois além! Sei lá quem sou?Sei lá! Sou a roupagem De um doido que partiu numa romagem E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!..."(...) Trecho do texto de Florbela Espanca | |||
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